Não apenas mais um trabalho [Arashi fanfic]

Nome: Não apenas mais um trabalho
Artista: Arashi (J-Pop)
Gênero: Romance, Yaoi.
Classificação: Livre
Capítulos: Oneshot (1)
Créditos: Arashi, por existir :Dd

Cara, essa foi a coisa mais melosa que já escrevi em toda minha vida! E olha que eu não sou assim, "a favor do amor". Mas, para falar a verdade, eu gostaria de ver essa fanfic acontecendo realmente. Quem não gosta ou não conhece Arashi não vai entender NHECAS :P As partes em itálico são falas (só a primeira que é um pensamento) ;x



Ohno passeava distraído por um parque com apenas algumas crianças e suas mães. Podiam-se ouvir alguns “Oh! Não é o Satoshi-kun?” e “Olhem, olhem! É aquele cara do Arashi!”, mas Ohno não se incomodava. Sua cabeça estava voltada para apenas um pensamento, um sentimento... uma pessoa.
– Ah, Nino... aonde você está? – pensou Ohno, suspirando tristemente.
Havia tempo que eles não se encontravam. Nino começara a brincar bastante com Sakurai, brincadeiras que antes eram exclusivas do Ohno. Mas Aiba não estava chateado por “perder” seu parceiro, então porque Ohno estava? Ele não conseguia entender; afinal, era só brincadeira, eles faziam aquilo para lucrar, ganhar o amor e atenção das fãs. Se a moda Ohmiya havia passado e a NinoxSakurai estava começando, qual o problema?
Durante sua caminhada no parque, uma mulher veio lhe pedir um autógrafo. Ao invés de o natural “Satoshi Ohno” no papel, ele escreveu “Nino-chan”. A mulher estranhou, e, atrevidamente, perguntou:
– Você está bem, Ohno-kun?
– M-me desculpe, você tem outro papel? – cortou-a rapidamente, pois não queria admitir o que achava que estava acontecendo.

Naquele dia chuvoso, Arashi estava indo gravar uma nova música. Durante o intervalo, Aiba e Ohno estavam juntos tomando um chocolate quente. Timidamente, Ohno decidiu pedir ajuda a seu amigo, pois andava muito confuso.
– Aiba-kun...
– Diga, Oh-chan! – Respondeu Aiba, animado.
– E-eu andei pensando e... Bem, sobre o Nino e o Sakurai... – Ohno falava pausadamente.
– Huuuum... O que tem os dois? – Aiba perguntou, desconfiado.
– É que... você não está sentindo nada? Digo, não sente falta do Sakurai só para você? E-eu sei que era só um fanservice, só jogo comercial, mas... você...não sente? – Perguntou finalmente, com as bochechas totalmente vermelhas.
– Ah... você sabe que, para mim, não é fanservice. Eu realmente amo o Sakurai. Mas, você sabe; jogo comercial é jogo comercial. Eles têm que fazer isso. – Disse Aiba, com um belo sorriso consolador, porém meio triste.
Ohno ficou muito surpreso com aquilo. Como Aiba pudera confundir sentimentos com trabalho?! E, sendo assim, ele deveria estar arrasado, só pensando nisso e se sentindo solitário! Qual era o problema dele?! Mas... espere; quem estava arrasado, só pensando nisso e se sentindo solitário era ele...Ohno.
– O que foi, Oh-chan? Está com uma cara estranha... O que eu disse te abalou muito? Desculpe... – Disse Aiba, meio preocupado.
– Não, não! Não foi isso, Aiba-chan... É que... eu acho que, talvez...não, não. Não pode ser verdade, hahahaha! Estou ficando louco!! – falava com velocidade e com um tom de quem está prestes a chorar.
Aiba chegou mais perto de Ohno, colocou um braço sobre o ombro do amigo e pediu sua confiança. Ohno, emocionado e muito confuso, cobriu o rosto com as mãos e apoiou-se em seu amigo enquanto chorava.
– Aiba... eu sinto tanta falta dele...ele não me dá mais atenção, porque, porque?! Eu acabo de perceber... Que não era só trabalho... porque só me dei conta que o amava quando ele não estava mais comigo?! Será que para ele tanto faz, eu ou o Sakurai-kun? E-eu... estou tão...confuso! – conseguiu, entre soluços e lágrimas, desabafar.
Aiba fez carinho no braço de Ohno, consolando-o e disse:
– Oh-chan... o Nino-chan não me parece feliz no momento.
Ohno parou de chorar. Como assim, não estava feliz? Com tanta publicidade em cima dele, com dinheiro chovendo do céu, sendo a mais nova moda do Japão... não estava feliz?!
– Ele me parece, sinceramente, sentir sua falta também. Não digo isso para te fazer sentir melhor, digo apenas o que percebi. Porque não fala com ele?
– A-acho que eu posso fazer isso... mas, Aiba...porque dá esses conselhos para mim e não os segue também? – disse ele, recompondo-se.
– E quando foi que eu disse que não fiz isso? – Aiba deu um largo sorriso – Eu e Sakurai nos amamos, nos vemos todos os dias. O seu trabalho com Nino não afeta nosso relacionamento, apesar de eu ter um pouquinho de ciúmes, hehehehe! – Aiba disse muito feliz.
– Nossa! Sério? E eu achando que o Sakurai era afim do Nino... Me surpreendi!
– Você achava isso porque está com muito ciúme do Nino, bobo. Mas vai lá, corra atrás do seu amor! Faça como a mamãe Aiba-chan fez, hahahahahhahaha!!!!
– Hahahaha, cala a boca, ô mamãe! – e terminaram a conversa com um grande abraço e muitos risos alegres, risos de liberdade.

Algumas semanas se passaram e nada aconteceu. Ohno queria muito falar com Nino, mas não achava oportunidade – nem coragem. Então, pensava em Aiba e Sakurai... aah, como eles deviam estar felizes agora. Droga, ele tinha que conseguir se declarar! Precisava de coragem!
Graças a sua enorme distração enquanto andava pelos corredores da gravadora, tropeçou e caiu no chão. Logo percebeu que, junto dele, também estavam Jun e uns papéis. Desculpou-se e ajudou o amigo a pegar os papéis.
– Hahahaha, o que deu em você essas semanas, Oh-chan? – Jun perguntou alegremente, como sempre.
– Ah... é...eu ando meio...com...sono? É! Sono! Meninooo, você não sabe como ando sofrendo com insônia! Uma tor-tu-ra! – Disse Ohno numa tentativa frustrada de disfarçar.
– Uhum, seeei... Seus sonhos comigo tem atrapalhado seu sono, né? – deu uma piscadinha, brincando.
– HAHAHAHAH! Exaaatamente! Mas e então, o que são esses papéis?- querendo mudar logo de assunto para não acabar falando demais.
– Ah, é a nova letra da nova música. Disseram que antiga estava muito melosa, normalzinha e comum, então me pediram pra ajudar a escrever uma nova.
– Aaahn?! Teremos que regravar? Porque não fizeram isso antes?! – Ohno estava indignado.
– Não sei... quer ler para já ir decorando? – Jun deu um pequeno e suspeito sorriso, estendendo as folhas para que Ohno pegasse.
Ohno ficou surpreso. Que letra nova o quê! Aquilo era uma carta!

“Oh-chan,
Eu, aliás, todos nós percebemos que tem algo de errado com você nestes últimos tempos. Ninguém estava com coragem de te perguntar o que havia acontecido, então o Aiba-chan deu a idéia de eu escrever essa carta para você. Não sabia como entregar, então pedi para que Jun o fizesse. Espero que não fique chateado, gomen. Bem... Por favor, me procure hoje à noite na minha casa. Sabe que sou seu amigo, só quero te ajudar.
Beijos,
Nino”

Ohno olhou para o local onde Jun estava, mas ele havia sumido. Droga! Será que Aiba contara tudo para eles? Que vergonha! O que faria agora? Escolheu por ir falar com Nino e fingir que não sabia que todos já estavam sabendo.

Nino estava um tanto nervoso, arrumara a casa o dia todo e comprara alguns doces para Ohno – seus preferidos. Andava de um lado para o outro, com sua jeans apertada e a camiseta verde amarrotada, esperando ansiosamente a chegada do amigo. A campainha tocou. Por um instante, um coração parou e uma respiração fraquejou. Nino abriu a porta e deixou que Ohno entrasse e se sentasse no sofá. Ele sentou numa poltrona perto do amigo e encarou-o durante uns instantes. Aquelas calças folgadas, a camisa vermelha com os primeiros botões abertos e aquele cabelo meio bagunçado... Ah, como queria tocá-los, tê-los só para si...
– Nino? – Disse Ohno, percebendo que o outro parecia estar em outro mundo.
– Oh, desculpe, Oh-chan! Aceita uns doces? – sorriu, tentando disfarçar.
– Waaa, doces? Por favor! Hehehehehe!
Então eles ficaram comendo doces durante algum tempo, e conversando sobre um programa de comédia que estava passando na televisão. Ambos estavam agindo naturalmente, como nos velhos tempos. Parecia que nada havia acontecido... até estavam sentados no mesmo sofá, um ao lado do outro, Nino com a cabeça encostada no ombro de Ohno.
Os doces acabaram, o programa entrou no intervalo: o silêncio dominou o ambiente. Eles finalmente haviam percebido o que estavam fazendo, mas era tarde demais para pularem e manterem distância um do outro. Ohno tinha que tomar coragem, era agora ou nunca.
– Nino... precisamos conversar. – disse sério, fazendo com que o outro levantasse a cabeça de seu ombro e olhasse-o nos olhos. – Aquela carta... bem, eu realmente estou diferente. Eu percebi algo muito importante em minha vida.
Nino escutava atenciosamente cada sílaba que saia da boca de Ohno. Sua face se igualava a de um cachorrinho sem dono, pedindo carinho. Ohno evitava olhar para os olhos de Nino, estava olhando para seus joelhos, aonde brincava com suas próprias mãos.
– Não sei se o Aiba lhe disse algo...
– Aiba? Ele só concordou comigo quando disse que você estava estranho. Por quê? Ele sabe o que aconteceu? – interrompeu o outro.
– Ah... certo...bem. É que Aiba me ajudou a perceber que eu misturei as coisas... que o que era conhecido como trabalho se tornou vida, e o que era conhecido como amizade se tornou amor. – Ao dizer essas palavras, Ohno parecia tremer de tanto medo. Ele apertava suas próprias mãos, uma contra a outra, fortemente.
– N-não estou te entendendo, Oh-chan... – disse Nino, um tanto confuso.
– Nino. – Ohno virou e segurou as mãos do outro homem, olhando-o diretamente nos olhos. Ambos estavam totalmente vermelhos. – Quando você começou a fazer fanservice com o Sakurai, eu senti que havia algo errado. Era como se meu coração tivesse sido rasgado ao meio, como se minha vida tivesse sido tirada de mim. A solidão estava me consumindo, a tristeza se tornando um sentimento fixo em mim; e eu não entendia o porquê.
Nino, assustado, ouvia as palavras de Ohno. Ele já sabia aonde ia acabar essa conversa, mas mesmo assim ouvia atenciosamente o outro rapaz. Ele queria ouvir, queria ter certeza que não era sonho.
– Eu percebi... que meu trabalho com você...era mais que trabalho. Ao estar ao seu lado, não sabia a falta que você me faria, não tinha idéia de que... E-eu... não conseguiria mais sorrir sem estar ao seu lado. Só percebi isso quando você já havia partido, e estava fora de meu alcance...
– Fora de seu alcance? Ohno... eu sempre estive aqui, esperando por você. Eu já sentia algo por você faz muito tempo, apenas estava em dúvida. Mas, quando nos separamos, descobri a verdade. Ohno estava surpreso: era correspondido! Que bom, agora ele e Nino poderiam ser felizes. Sem mais segredos, sem mais mentiras! E o melhor é que não era por trabalho, não era por dinheiro: era por amor.
Ohno soltou uma de suas mãos das de Nino, passou delicadamente seus dedos sobre os lábios rosados de seu amado, enquanto este fechava os olhos e deixava escorrer uma lágrima por seu belo rosto. Ohno, segurando com uma mão as mãos de Nino e com a outra seu rosto, aproximou-se lentamente e lhe deu um terno beijo. Apenas os lábios se tocaram, mas era como se eles tivessem se tornado um só.
Afastaram-se e encararam-se por sufocantes segundos. Tanto Ohno quanto Nino estavam com lágrimas nos olhos e sorrisos nos lábios. Ohno aproximou-se de Nino e sussurrou em seu ouvido “Você... você é a engrenagem que faz meu coração bater. Se você se for, ele pára" .Nisso, eles se abraçaram e caíram deitados um sobre o outro, encerrando a conversa com um beijo que pôde dizer mais que mil palavras, mais que mil “eu te amo” e mais que uma música considerada romântica. O beijo apaixonado dos dois fez com que a noite não fosse apenas mais uma noite, e que o amanhecer não fosse apenas mais um amanhecer; dormiriam juntos, acordariam abraçados. Era o começo de uma nova vida, uma vida cheia de amor.

face se igualava a de um cachorrinho sem dono, pedindo carinho. *-*

maravilhoso <3~ ... me faz lembrar um certo alguém ... e também me fez melhorar de uma certa pessoa que me mandou (bem vocês sabem aonde) sem mutivo


muito bom :3 mesmo eu não sabendo que são os personagens 8D

Ola
Eu digitei fanfic arashi no google..cai na pag e entrei no forum só pra comentar... ficou lindo!!!! Sei como vc se sente, também queria q eles descobrissem que nao é so um trabalho...

Também tenho uma fanfic ohmiya..so q ela é restrita...